E não a quero, de todo, soltar.
Não percebo porque a prendo,
Não percebo porque quero com ela ficar.
Egoísmo, poderá ser?
Procuro uma razão óbvia
Que prevejo não existir.
Não entendo porque a procuro,
Não entendo porque não a quero deixar ir.
Finjo que não me afecta o medo,
Finjo que não sinto pavor,
Permaneço silenciosa
Fugindo do tormento, fugindo do teu amor.
Quero saber o que me escondes,
Entender o que por trás desse olhar se oculta!
Lágrima que cai, sem sentido,
Que por mim chora, que a ti te escuta.
Pego na consciência que desconheço
E breve e levemente a toco no ar,
Pego-a sem mãos, nem rumo,
Esperando em breve dia
Tamanha alegria encontrar.
1 comentário:
é marta! parabens! sim senhora, nao escreves nada mal, e na verdade esta coisa da consciencia tem muito que se lhe diga...
keep going!!
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